O país não tem um Ecossistema de Crédito integrando serviços financeiros para a cadeia produtiva, quando é possível se reduzir custos, formando-se grupos para compras no atacado. Os tributos incidem sobre os juros nas vendas a prazo. Estas elevam de forma exponencial as despesas de forma invisível. É precisos ter um comparativo e múltiplas ofertas, operando 24xx7 e, principalmente, utilizar melhor ativos como garantia, sempre usando a Inteligência Artificial.
Os Skateholders participando de um Credit Marketplace obtêm muitas vantagens. Os mais de 300 mil contadores finalizando balanços poderiam fazer projeções, sugerindo limites de crédito, formando uma rede com os 26 mil agentes de investimento e os 228 mil correspondentes bancários. Informa-se o fechamento de mais de 3.000 agencias bancária em 2.476 municípios. Esta realidade deixa 18 milhões de brasileiros sem atendimento bancário em suas cidades
Para os credores,
significa análise de risco mais precisa, com registros em blockchain das
demonstrações financeiras, diminuindo inadimplência. Para os tomadores de crédito, agilidade e
comparar múltiplas ofertas, operando 24xx7 e, principalmente, utilizar melhor
ativos como garantia. A antecipação no pagamento de tributos com o Splt Payment
vai causar uma explosão de juros e nova onda de falências. Novos tipos de
financiamento podem ser criados, como a Alienação Fiduciária de estoques
liberando Capital de Giro e Tokens de Ativos Fixos.
Objetivo: Implantar uma plataforma que
conecte oferta e demanda de crédito, tokenização de garantias/ativos, e
produtos híbridos (empréstimos tradicionais + DeFi/asset-backed tokens) com foco
inicial em financiamento imobiliário, leasing, financiamento da cadeia produtiva e
compras em grupo com alienação fiduciária de estoques como garantia, liberando Capital de Giro.
1. Resumo
Executivo
Plataforma
digital que agrega originadores e investidores (instituições e rede de
agentes/correspondentes), oferecendo: originação inteligente (score + Open
Finance), marketplace de ofertas, securitização/tokenização de ativos, e
módulos DeFi para compartilhamento de ativos e liquidez secundária.
Diferencial: conformidade nativa com Open Finance e com o marco regulatório de
criptoativos/garantias do Brasil, e integração com canais de distribuição
massiva (agentes autônomos e correspondentes). Fonte regulatória e contexto
operacional citados abaixo. Banco Central do Brasi
2.
Problemas e Oportunidades
- Originação fragmentada entre
neobanks, fintechs e correspondentes; demanda por automação de análise de
crédito e por fontes alternativas de liquidez.
- Mercado imobiliário e de
cadeia produtiva carecem de soluções que permitam reuso programático de
garantias (alienação fiduciária estendida) e modelos de
co-garantia/tokenização. A legislação sobre alienação fiduciária evoluiu
recentemente — oportunidade para produtos “recarregáveis” e múltiplas
garantias. Crédito e Garantias.
- Regulação de criptoativos e
consulta pública do BC tornam possível prestar serviços de ativos virtuais
sob supervisão, abrindo espaço para DeFi institucionalizado. Banco Central do Brasil - Cripto Ativos
3.
Proposta de valor / Produtos
1. Marketplace de Crédito Híbrido
o Originadores (neobanks, fintechs, factoring, SCDs) publicam ofertas; investidores (instituições, agentes autônomos, pessoas jurídicas) tomam posições.
o Matching algorítmico por risco, prazo, garantia e token-liquidez.
2. Origination Engine (Inteligência)
o Enriquecimento via Open Finance:
dados transacionais, contas, cartões, produtos. Score ML explicável,
monitoramento contínuo de risco. (conforme governance e manual Open Finance).
3. Módulo de Garantias &
Alienação Fiduciária
o Registro documental, workflow de
registro cartorial/eletrônico, suporte a alienação fiduciária
“superveniente”/recarregável conforme Marco Legal. Thielmann Advogados Alienação Ficuciária
4. Tokenização / DeFi Institutional
o Emissão de tokens lastreados em
carteira de créditos ou imóveis (com regras claras: token de participação,
token de rendimento).
o Pools de liquidez para negociação
secundária; smart contracts com parâmetros configuráveis (governança,
pagamentos, gatilhos de execução).
5. White-Label / para novos
players
o White Label para bancos,
correspondentes e agentes abrirem produtos de crédito sob sua marca.
6. Mercado de Serviços
o Serviços de securitização,
cobrança, jurídico (procedimentos de consolidação), e custódia de tokens
(parcerias com custodiante regulado).
4.
Público-alvo & Vendas
- Primário: neobanks e fintechs que
desejam liquidez e capacidade de originação escalável.
- Canais massivos: rede de 26.681 agentes
autônomos de investimento (captação de clientes investidor) e 228.000
correspondentes bancários (originação e venda de crédito) canais de
vendas e onboarding físico/remoto.
- Secundário: investidores institucionais
e funds interessados em ativos tokenizados do setor imobiliário e cadeias
produtivas.
5. Modelo
de Receitas
- Marketplace fee: percentual sobre o volume
originado (originador) + taxa sobre captação (investidor).
- Subscription / SaaS: licenciamento white-label e
APIs (mensal/por volume).
- Serviços auxiliares: custódia, securitização,
compliance as a service, integração cartorial.
- Spread / Treasury: manutenção de pools de
liquidez e market-making em tokens.
- Transaction & Success
Fee: por
operações de leilão, renegociação, consolidação de propriedade.
6.
Compliance & Regulação
- Banco Central — Open Finance.
Aderência aos manuais e estrutura de governança do Banco Central —
autenticação, consentimento, controle de dados e experiência do cliente
(Manual v8.0 está vigente). Implementar APIs conforme padrões do Banco
Central e regras de participação obrigatória.
- Instrução Normativa BCB nº
637 (Manual de Experiência do Cliente — Open Finance v8.0). Banco Central do Brasil - Open Finance v 8.0
- Lei nº 14.711/2023 (Marco
Legal das Garantias / alienação fiduciária). Lei 14.711
- Comunicados e consultas do
Bacen sobre regulação de criptoativos / ativos virtuais.
- Artigos legais e notas
técnicas sobre alienação fiduciária e efeitos práticos Registro de Imóveis
- Criptoativos / Ativos
Virtuais:
operar sob as normas que o BC/CVM vêm publicando (Marco Legal dos
Criptoativos e consultas públicas), com segregação clara entre tokens que
são valores mobiliários e tokens utilitários. Planejar autorização como
prestador de serviços de ativos virtuais conforme consultas/atos recentes.
- Garantias / Alienação fiduciária: adequar contratos e fluxo de registro à Lei nº 14.711/2023 e à Lei 9.514/97, inclusive procedimentos para utilização de imóvel em múltiplas garantias (alienação fiduciária “superveniente”). Implementar integração com cartórios/registro imobiliário e lógica de prioridade de garantia
- Tratamento de dados
pessoais:
conformidade LGPD com bases legais para uso de dados via Open Finance
(consentimento, responsabilidades entre provedor e requisitante).
7.
Arquitetura técnica (visão high-level)
- Camada Core: orquestrador de originação
+ motor de scoring (ML explicável).
- API Gateway: integração Open Finance
(padrões Bacen)
- Módulo de contratos
inteligentes:
ambiente permissionado (consórcio privado / L2) para emissão e liquidação
de tokens, auditoria e oráculos (preços, eventos de registro cartorial).
- Custódia & Settlement: integração com custodiante
regulado (activos digitais) e rails tradicionais
(CIP/PIX/contas-reservas).
- Data Lake & Compliance: logs auditáveis, trilhas de
consentimento, dashboards de risco/regulatórios.
8.
Estratégia go-to-market
1. Fase 0 — Parcerias regulatórias
& piloto (6–9 meses)
o Firmar parcerias com 2–3 neobanks
e 5 correspondentes para piloto.
o Validar integração Open Finance e
fluxo de alienação fiduciária para operações piloto do setor imobiliário.
2. Fase 1 — Escala via
agentes/correspondentes (9–18 meses)
o Programa de certificação para
agentes autônomos e correspondentes (compliance + produto).
o Campanhas de aquisição B2B e
incentivos de revenue share.
3. Fase 2 — Oferta DeFi /
tokenização comercial
o Lançamento de pools de tokens
lastreados em carteiras de crédito imobiliário e de cadeia produtiva.
o Programas de buyback/market
making para prover liquidez inicial.
9.
Principais riscos & mitigação
- Regulatório (alto): evolução de regras para
cripto/DeFi pode exigir mudanças. Mitigação: equipe jurídica ágil,
relacionamento proativo com Bacen/CVM e participação em consultas
públicas.
- Risco cartorial/garantia: atrasos ou inconsistência
no registro de alienação fiduciária. Mitigação: integrações diretas
com cartórios e soluções documentais digitais, seguros stand-by.
- Risco de mercado / liquidez
(tokens):
volatilidade e escassez de compradores. Mitigação: estruturas
trancheadas (senior/junior), garantias robustas, market-making inicial.
10.
Estrutura da Organização & Parceiros
- Core team: CEO (produto/negócio), CTO
(blockchain + infra), Head de Compliance/Regulação, Head de Risco/Crédito,
Head Comercial (parcerias com bancos/agents).
- Parceiros estratégicos
sugeridos:
custodiante regulado, escritório de advocacia especializado em garantias
imobiliárias, provedores de orquestração Open Finance, integradores
cartoriais, e auditor externo de smart contracts.
11.
Projeções financeiras (visão resumida, estimativa inicial)
- Hipóteses básicas (exemplo): ano-1 foco em pilotos;
ano-2 ramp-up com 50 originadores e 2.000 correspondentes certificados;
volume originado R$ 1,2 bi no ano-2; take-rate média 0,8% → receita
marketplace ~R$ 9,6M. (estudo detalhado por caso de uso deve ser feito com
dados reais de ticket médio, churn e CAPEX).
- Uso de capital (cap raise
sugerido): R$
8–15M seed/Series A (produto, certificações regulatórias, integrações
cartoriais, segurança e market-making inicial).
12.
Investimento & usos
- Ask inicial: R$ 8–12M em equity + R$
3–5M em linha de crédito para market-making.
- Alocação: 35% produto & infra,
20% compliance/regulação e certificações, 15% vendas & canais
(treinamento agentes/correspondentes), 15% market-making/treasury, 10%
legal/operacional, 5% reservas.
13. Pontos Críticos (KPIs)
- Volume originado (R$),
número de operações, NPS dos originadores, taxa de conversão por
correspondente/agent, tempo de integração Open Finance, tempo médio de
registro de garantia (dias), % de ativos tokenizados, liquidez média dos
tokens (daily traded).
14. Próximos passos
1. Montar equipe
jurídica-regulatória para mapear autorizações necessárias (prestação de
serviços de ativos virtuais, custódia, etc.). Banco Central do Brasil - Autorização
2. Levantar pilotos potenciais com 1
neobank, 2 fintechs de factoring e 10 correspondentes para testes de originação
e workflow de alienação fiduciária.
3. Desenvolver PoC técnico:
integração Open Finance + emissão de token em ambiente permissionado; auditoria
de smart contracts.
15. Central de Análise Financeira
- Objetivo: evitar falências,
inadimplências e crises de liquidez ao integrar no marketplace uma
“central de análises financeiras preditivas”.
- Funcionalidades:
- Upload automático das demonstrações
contábeis (DRE, Balanço, Fluxo de Caixa).
- Análise comparativa com médias
setoriais (base IBGE, IBGC, FipeCafi, Serasa Experian).
- Geração de 3 cenários
projetados (conservador, base, agressivo).
- Alertas de risco de insolvência,
dificuldade de caixa ou endividamento excessivo.
- Valor agregado: fornece aos investidores e
credores maior segurança para precificação de risco e evita originação de
crédito tóxico.
16. Integração com Contadores
(300.000
profissionais)
- Módulo “Contador Parceiro”: cada contador poderá
oferecer via app a análise automática das demonstrações que ele mesmo
produz.
- Dashboards gerados em tempo
real:
gráficos de liquidez, rentabilidade, alavancagem, com benchmark setorial.
- Projeção de limites de crédito
sugeridos:
algoritmo gera faixas de crédito recomendadas.
- Remuneração ao contador: quando uma operação de
crédito se concretizar a partir de sua demonstração, o contador recebe uma
comissão (% do fee de originação).
- Resultado esperado: inclusão de quase 300 mil
contadores como força de distribuição e prevenção de crédito,
transformando a categoria em um canal massivo de originação inteligente.
17. Registro Imutável em
Blockchain
- Arquitetura híbrida:
- Dados sensíveis ficam em
nuvem segura (LGPD / compliance).
- Hashes e metadados
arquivados em blockchain (registro remoto imutável).
- Benefícios:
- Garantia de integridade das
demonstrações financeiras e análises projetadas.
- Auditoria e rastreabilidade
para investidores e reguladores.
- Possibilidade de “prova de
crédito” (Proof-of-Credit) associada a cada contrato.
- Valor estratégico: confiança e transparência
aumentadas para captação de investidores institucionais.
18. Contexto Macroeconômico – Reforma Tributária e
Split Payment
- Problema emergente: a reforma tributária prevê
o split payment, isto é, antecipação do pagamento de impostos
diretamente nas transações.
- Risco: em 2026, quando o modelo
entrar em vigor, estima-se uma explosão nos juros e queda de liquidez,
pois empresas terão que antecipar tributos em uma economia já fragilizada
pelo tarifaço energético e fiscal.
- Impacto no crédito:
- Redução da margem de caixa
das empresas.
- Maior demanda por crédito
de curto prazo.
- Aumento do risco de
inadimplência.
- Posicionamento estratégico
do Marketplace: ser
o porto seguro de liquidez e o hub de previsibilidade financeira,
antecipando problemas de caixa via análises contábeis preditivas.
- Narrativa para investidores: o cenário macro cria oportunidade
única para a plataforma, que se posiciona como solução anticíclica
em um mercado onde crédito ficará mais escasso e caro.
- Problema emergente: a reforma tributária prevê
o split payment, isto é, antecipação do pagamento de impostos diretamente
nas transações.
- Risco: em 2026, quando o modelo
entrar em vigor, estima-se uma explosão nos juros e queda de liquidez,
pois empresas terão que antecipar tributos em uma economia já fragilizada
pelo tarifaço energético e fiscal.
- Impacto no crédito:
- Problema emergente: a reforma tributária prevê
o split payment, isto é, antecipação do pagamento de impostos
diretamente nas transações.
- Risco: em 2026, quando o modelo
entrar em vigor, estima-se uma explosão nos juros e queda de liquidez,
pois empresas terão que antecipar tributos em uma economia já fragilizada
pelo tarifaço energético e fiscal.
- Impacto no crédito:
- Problema emergente: a reforma tributária prevê
o split payment, isto é, antecipação do pagamento de impostos
diretamente nas transações.
- Risco: em 2026, quando o modelo
entrar em vigor, estima-se uma explosão nos juros e queda de liquidez,
pois empresas terão que antecipar tributos em uma economia já fragilizada
pelo tarifaço energético e fiscal.
- Impacto no crédito: Falta de novos limites.
Muito obrigado pela visita.