SUPPLY CHAIN FINANCE - CADEIA PRODUTIVA - VENDA CONSIGNADA - COMPRAS EM GRUPO

     Os bancos na sua incrível miopia de marketing, não se deram conta das enormes oportunidades geradas na gestão supply chain, como explicado abaixo. Por acaso algum banco tem algum tipo de objetivo de criar valor para seus clientes?  Há que se quebrar paradigmas. 

, por nichos de mercado, que podem serem feitas unindo vendas consignadas, compras em grupo e, ainda e eliminando os elos de baixa produtividade.  

    O  financiamento da cadeia produtiva, combina vendas consignadas, compras em grupo e pagamentos antecipados. Na consignação, o produtor entrega o produto e recebe o pagamento apenas após a venda, mas pode ter um adiantamento para capital de giro, formalizado por contrato. Já as compras em grupo reúnem a demanda de vários compradores para adquirir produtos no atacado, garantindo poder de negociação. Essa sinergia elimina intermediários, reduz custos e garante vendas maiores e mais previsíveis para os produtores.

Trade Finance & Supply Chain
Prof. Gary Gensler

  Este modelo de financiamento, combina vendas consignadas, compras em grupo e pagamentos antecipados. Na consignação, o produtor entrega o produto e recebe o pagamento apenas após a venda, mas pode ter um adiantamento para capital de giro, formalizado por contrato. Já as compras em grupo reúnem a demanda de vários compradores para adquirir produtos no atacado, garantindo poder de negociação. Essa sinergia elimina intermediários, reduz custos e garante vendas maiores e mais previsíveis para os produtores.



Uma plataforma online é essencial para conectar produtores e compradores, otimizando a logística e reunindo forças para aquisições no atacado formando grupos de compras.  

Pagamentos Antecipados na Cadeia Produtiva


Em um cenário de vendas a prazo (30, 60, 90 dias), as empresas precisam arcar com o custo de manter o capital de giro "preso" nas contas a receber. Esse capital, que poderia ser usado para outras finalidades, está financiando o cliente. Além disso, sobre essas vendas a prazo, incidem tributos que, muitas vezes, são calculados sobre o faturamento total da venda, mesmo que o dinheiro ainda não tenha entrado na empresa. Isso cria um descasamento financeiro: você paga o imposto agora, mas só recebe depois, aumentando a necessidade de capital de giro e, consequentemente, as despesas financeiras (se precisar de empréstimos para cobrir esse lapso).

Os pagamentos antecipados, por parte do comprador para o fornecedor, podem diminuir significativamente esses encargos. Quando um fornecedor recebe o pagamento antes da entrega ou em um prazo mais curto, ele reduz a sua necessidade de capital de giro para financiar o cliente. Isso pode se traduzir em:

  1. Menor Necessidade de Empréstimos: O fornecedor não precisa buscar recursos externos para financiar suas operações enquanto espera o pagamento, evitando juros e outras taxas bancárias.

  2. Melhor Gestão de Fluxo de Caixa: A entrada de dinheiro é mais previsível e rápida, permitindo um planejamento financeiro mais eficaz.

  3. Potencial de Negociação: Com um fluxo de caixa mais saudável, o fornecedor pode ter margem para oferecer descontos por pagamentos antecipados, beneficiando o comprador.

  4. Redução de Despesas Tributárias: Embora os tributos ainda incidam, a antecipação do recebimento pode otimizar a gestão tributária, especialmente em regimes onde o pagamento do imposto está atrelado ao recebimento. Em alguns casos, o impacto do imposto sobre a receita pode ser sentido de forma menos "pesada" se o dinheiro já estiver em caixa.

Imagine a seguinte situação:

Uma empresa que vende a prazo por 90 dias. Ela paga seus fornecedores em 30 dias e precisa pagar impostos sobre suas vendas antes de receber dos clientes. Isso cria uma lacuna financeira que exige capital de giro. Se os clientes anteciparem os pagamentos ou se o prazo de recebimento for menor, essa lacuna diminui.

Aqui está uma representação visual desse conceito:



Imagem de




Exemplo de Financiamento de Cadeia Produtiva

    O país tem mais de 100 mil drogarias. Muitas não têm ofertas de financiamentos para estoques, em uma nova modalidade, fora do sistema bancário, com prazos de liquidação elásticos a custos reduzidos, liberando capital de giro. Aqui propomos financiar a Cadeia Produtiva começando pelo seu elo final, os consumidores, eum Ecossistema de Crédito integrado com os Laboratórios Farmacêuticos e Fábricas de Cosméticos beneficiando os Stakeholders, criando a classe dos clientes investidores das farmácias.   
As camadas financceiras


 

       Para não ferir a legislação pertinente no esforço na conquista de clientes potencialmente investidores das drogarias, deve-se ter  uma estratégia rígida de captação ética e regulada, com uma separação clara das atividades, pois a farmácia não pode: i) Ofertar o investimento no balcão como se fosse um produto farmacêutico; ii) Fazer um convite ou indução comercial agressiva que pode ser visto como prática abusiva, especialmente se o cliente for leigo e não entender os riscos, e iii) Não pode-se prometer rentabilidade garantida, devendo-se fazer um seguro de crédito e ter lastro de garantias, no caso o da alienação fiduciária de estoques, pois a CVM poderia enquadrar isso como oferta irregular de atividade financeira.

     A comunicação para o mercado e potenciais interessados pode ser feita por uma empresa parceira, como uma plataforma SEP autorizada pelo Bacen, sendo que a farmácia pode apenas informar a existência desta opção de investimento, dentro de uma abordagem educativa. 
     
     O ideal seria ter uma tema central ampliando tal tipo de serviço, apoiando o comércio local de forma sustentável, pois outras lojas podem também ter interesse nessa nova alternativa de financiamento mais próximas da sua comunidade, como é o exemplo do um marketplace inteligente NossosBairros, a ser estruturado pela solução.

  Assim a farmácia passa se tornar a líder desta estratégia, de um lado conquistando novos clientes e de outro estruturando seu próprio micro banco, em parceria com o comércio local. No quadro abaixo, pode-se ter uma visão sistêmica do conjunto de ferramentas necessárias para o bom implantação do novo sistema, com seu App. 


1.  Estrutura Jurídica

-  Venda consignada: permite diferimento tributário (ICMS, PIS, COFINS) para o momento da vendaao consumidor.

-  Alienação fiduciária de estoques: cria garantia real para financiadores.

-  Central de garantias: registra contratos, fiscaliza garantias e integra serviço de compras coletivas.

-  Smart contracts: automatizam liquidação de recebíveis e contratos de compra coletiva.

2.  Estrutura Financeira

-  Farmácia: recebe estoque consignado, financiado pela fintech.

-  Indústria farmacêutica / vitaminas / cosméticos: recebe antecipadamente pela fintech.

-  Fornecedores de insumos: recebem em atacado, pagos pela indústria via central.

-  Central de Compras (virtual, dentro da central de garantias): organiza pools de aquisição coletivae importação.

-  Securitizadora: transforma contratos consignados e de compra coletiva em títulos (CRI, CRA,FIDC).

-  Investidores: aportam capital na cadeia com risco mitigado e retornos estáveis.

3.  Estrutura Tecnológica

-  ERP + Blockchain: registro de estoques e contratos em tempo real.

-  Smart contracts: automatizam liquidação proporcional e transparente.

-  Tokenização: contratos de compra coletiva e consignados podem ser transformados em ativosdigitais.

-  Dashboard de controle: transparência para farmácias, indústrias, fornecedores e investidores.

4.  Benefícios

-  Redução de até 20% em custos totais da cadeia (transporte, armazenamento, intermediação efinanceiro).

-  Diferimento tributário até o momento da venda final.

-  Planejamento de produção mais eficiente para indústrias.

-  Poder de negociação ampliado com fornecedores e importadores.

-  Acesso a funding estruturado via securitização.

-  Transparência e rastreabilidade total com blockchain.

5.  Conclusão

Este modelo cria um ecossistema sustentável, eficiente e seguro para financiar a cadeia da saúde. A integração da Central de Garantias com o serviço virtual de Compras Coletivas e Importação amplia o poder de negociação, reduz custos logísticos e financeiros e fortalece a atratividade do setor para investidores institucionais e privados. O uso de smart contracts garante liquidação automática, transparência e mitigação de riscos, tornando esta solução escalável e replicável em todo o mercado de saúde.


Este documento estendido amplia a explicação do modelo integrado de financiamento da cadeia produtiva da saúde, com a inclusão de gráficos e fluxogramas que facilitam a visualização da estrutura financeira, jurídica e tecnológica, além de destacar o impacto da Central de Compras Virtual dentro da Central de Garantias.

 

 

Fluxograma Operacional

 

Farmácia

Compra consignada  + Estoque em garantia

Indústria

Pagamento antecipado + Planejamento produção

Fornecedores

Recebem antecipado + Vendas atacado

Central de Garantias

Registro + Fiscalização + Compras coletivas e importação

Fintech + Smart Contracts

Liquidação automática + Transparência em tempo real

Securitizadora

Transforma contratos em títulos  Funding estruturado


Pagamentos Antecipados na Cadeia Produtiva


Em um cenário de vendas a prazo (30, 60, 90 dias), as empresas precisam arcar com o custo de manter o capital de giro "preso" nas contas a receber. Esse capital, que poderia ser usado para outras finalidades, está financiando o cliente. Além disso, sobre essas vendas a prazo, incidem tributos que, muitas vezes, são calculados sobre o faturamento total da venda, mesmo que o dinheiro ainda não tenha entrado na empresa. Isso cria um descasamento financeiro: você paga o imposto agora, mas só recebe depois, aumentando a necessidade de capital de giro e, consequentemente, as despesas financeiras (se precisar de empréstimos para cobrir esse lapso).

Os pagamentos antecipados, por parte do comprador para o fornecedor, podem diminuir significativamente esses encargos. Quando um fornecedor recebe o pagamento antes da entrega ou em um prazo mais curto, ele reduz a sua necessidade de capital de giro para financiar o cliente. Isso pode se traduzir em:

  1. Menor Necessidade de Empréstimos: O fornecedor não precisa buscar recursos externos para financiar suas operações enquanto espera o pagamento, evitando juros e outras taxas bancárias.

  2. Melhor Gestão de Fluxo de Caixa: A entrada de dinheiro é mais previsível e rápida, permitindo um planejamento financeiro mais eficaz.

  3. Potencial de Negociação: Com um fluxo de caixa mais saudável, o fornecedor pode ter margem para oferecer descontos por pagamentos antecipados, beneficiando o comprador.

  4. Redução de Despesas Tributárias: Embora os tributos ainda incidam, a antecipação do recebimento pode otimizar a gestão tributária, especialmente em regimes onde o pagamento do imposto está atrelado ao recebimento. Em alguns casos, o impacto do imposto sobre a receita pode ser sentido de forma menos "pesada" se o dinheiro já estiver em caixa.

Imagine a seguinte situação:

Uma empresa que vende a prazo por 90 dias. Ela paga seus fornecedores em 30 dias e precisa pagar impostos sobre suas vendas antes de receber dos clientes. Isso cria uma lacuna financeira que exige capital de giro. Se os clientes anteciparem os pagamentos ou se o prazo de recebimento for menor, essa lacuna diminui.

Aqui está uma representação visual desse conceito:



Imagem de





Venda Consignada


A venda consignada é uma alternativa ainda mais poderosa para reduzir a necessidade de capital de giro e as despesas financeiras, especialmente para o varejista ou revendedor. Neste modelo:

  • O Fornecedor (Consignante) Entrega a Mercadoria ao Varejista (Consignatário): O varejista recebe os produtos para vender, mas não os compra imediatamente.

  • O Varejista Paga Apenas o que Vender: O pagamento ao fornecedor só é realizado quando o produto é efetivamente vendido ao consumidor final. As mercadorias não vendidas podem ser devolvidas ao fornecedor.

Benefícios da Venda Consignada:

  1. Zero Capital de Giro para Estoque (para o Varejista): O varejista não precisa investir dinheiro na compra de mercadorias para ter em seu estoque. Isso libera capital que poderia ser usado para outras operações ou investimentos.

  2. Risco Reduzido de Encalhe: Como o varejista só paga pelo que vende, ele não assume o risco de ter produtos parados em estoque.

  3. Menos Despesas Financeiras: Ao não precisar comprar estoque, o varejista reduz drasticamente a necessidade de buscar empréstimos para financiar essas compras, economizando em juros e taxas.

  4. Aumento da Variedade de Produtos: O varejista pode oferecer uma gama maior de produtos sem o risco financeiro de comprá-los antecipadamente.

Como a Venda Consignada Reduz a Necessidade de Capital de Giro e Despesas Financeiras:

  • Para o Varejista: A necessidade de capital de giro é mínima, pois ele não "financia" o estoque. Ele só se preocupa em vender.

  • Para o Fornecedor: Embora o fornecedor assuma o risco do estoque e do tempo de venda, ele pode ter acesso a mais pontos de venda e ampliar seu mercado. Se o giro de produtos for rápido, o impacto no seu capital de giro pode ser gerenciável, e o aumento nas vendas pode compensar.

Em resumo, enquanto os pagamentos antecipados aliviam a pressão financeira do fornecedor em vendas a prazo, a venda consignada vai um passo além, transferindo o risco do estoque do varejista para o fornecedor, e reduzindo drasticamente a necessidade de capital de giro e despesas financeiras para o varejista. Ambas as estratégias visam otimizar o fluxo de caixa e diminuir os encargos financeiros ao longo da cadeia produtiva.

 

 


Impacto em Custos

 

 

120

100

80

60

40

20

0

Antes da Estratégia